Europa, Seleção Brasileira e idolatria: quem é Filipe Luís, técnico interino do Flamengo
- Lucca Marreiros
- 30 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Não faz muito tempo que Filipe Luís, um talentoso lateral-esquerdo, trocou as chuteiras pelos sapatos e as camisetas pelas polos com botões. Afinal, foi no final de 2023 que o ídolo do Flamengo gravou um emocionante vídeo em que comunicava que se aposentaria como jogador ao final da temporada. No conteúdo, ele deixava claro que não aceitaria atuar em outra equipe se não fosse no clube carioca e manifestou a vontade de por um ponto final na carreira, marcada por idolatrias, seleção brasileira e, claro, o Flamengo.
Cria das categorias de base do Figueirense, foi vendido ao Ajax, da Holanda, em 2004. Sem jogar, passou pelo Real Madrid B e, posteriormente, foi para o Deportivo La Coruña. Após quatro temporadas de sucesso, foi negociado com o Atlético de Madrid, onde fez história. Campeão espanhol e vice-campeão de uma Champions League, participou de uma revolução na equipe entre os anos de 2010 e 2014. Voltou em 2015, após um ano sem brilho pelo Chelsea e deixou Madrid em 2019, ao aceitar a proposta do Flamengo.
Filipe Luís desembarcou no Rio de Janeiro em 2019 com um Flamengo recém campeão carioca. Sob o comando de Jorge Jesus, Filipe assumiu rapidamente a titularidade na lateral-esquerda e fez parte de uma das maiores equipes do rubro-negro carioca. Foi campeão brasileiro e da Libertadores naquela temporada. Entre 2020 e 2023, foi campeão de uma nova Libertadores (e vice em outra), venceu dois estaduais, mais um Brasileirão, duas Supercopas e uma Recopa. Ídolo, fez quatro gols em 176 partidas.
Em meio a trajetória de sucesso por clubes, era presença constante em lista de convocados para a Seleção Brasileira entre 2009 e 2019. Participou da Copa do Mundo de 2018 e foi campeão da extinta Copa das Confederações, em 2013. Treinador desde o início do ano, admitiu que gosta de um futebol vertical e ofensivo. Aos 39 anos, é técnico da equipe sub-20 do Flamengo, cargo que conquistou no rubro-negro pelo espírito de liderança que tinha, bem como das certificações que conquistou para virar treinador.

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