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Elenco, comando e regularidade: Botafogo sonha com títulos

O Botafogo vive um ano de 2024 dos sonhos. Se o que aconteceu em 2023 virou um pesadelo, e dos grandes, para o torcedor do clube, o roteiro da atual temporada pode dar alguma esperança em um final diferente e, claro, mais feliz. Quando se vê a atuação que o time de Arthur Jorge teve na noite do último sábado (31), ao bater o Fortaleza por 2 x 0, algumas coisas ficam muito claras na mente de todo e qualquer botafoguense, até talvez dos mais céticos e incertos: a equipe tem bola e resultados para ser campeã brasileira, algo que não ocorre desde 1995. E, quem sabe, campeão também da própria Libertadores.


Há pouco tempo atrás escrevi uma crônica sobre o momento do Botafogo, vivido especialmente após a goleada sobre o Flamengo por 4 x 1. Mas as atuações e surpresas positivas seguem tão interessantes que ignorar o óbvio é tarefa impossível. Depois do atropelo no rival, veio a classificação sobre o Palmeiras na Libertadores e uma boa sequência de resultados no próprio Brasileirão. Fora de campo, o fôlego parece não ter fim, já que a diretoria investe alto em nomes que chegam para tentar beliscar uma vaga na equipe titulares. Os últimos anunciados foram o zagueiro Adryelson e o lateral-direito Vitinho.


Fato é que o Botafogo traz para o futebol brasileiro discussões e intensos debates. O principal deles é da eficiência da SAF em seu próprio projeto, visto que outros não traçaram o caminho cauteloso do Botafogo até aqui. Há SAFs que, costumeiramente estão em crises e criam distanciamentos dos seus próprios torcedores. No Vasco, por exemplo, o clube segue à venda, mas muito mais feliz do que quando estava com a 777 Partners. Ainda falta dinheiro, mas o estado anímico é maior. E uma boa SAF incrementa demais recursos, como visibilidade e patrocinadores, que, por sua vez, catapultam o fortalecimento da instituição.


Pode ser que sim, pode ser que não. É difícil prever o futuro e, mais ainda, cravar que 2024 reservará ao Botafogo um ou dois históricos títulos. Ou até mesmo nenhum. Tudo ainda segue no campo da possibilidade. Mas, que as armas que o clube dispõe (no campo, extracampo, social e político) tem sido bem utilizadas, não há dúvidas.



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