De mãos dadas, ídolos do Grêmio se reúnem por reação no Brasileirão
- Lucca Marreiros
- 19 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Uma imagem simbólica marca a sexta-feira (19) do Grêmio. De mãos dadas, o técnico Renato Gaúcho e os zagueiros Walter Kannemann e Pedro Geromel, todos ídolos do clube, posaram para fotos para reforçar a união no Tricolor para evitar o rebaixamento. A cena foi protagonizada após a entrevista coletiva feita pelos três aos jornalistas. Nela, a necessidade de apoio da torcida e confiança em uma reação, que livraria o Tricolor da zona de rebaixamento para a Série B, foram os tópicos mais comentados.
Renato, treinador e para muitos o maior ídolo do clube, está pressionado no cargo em função dos resultados ruins do Grêmio no Brasileirão. Na última quarta-feira (17), o Tricolor perdeu para o São Paulo no Morumbis e segue na zona de rebaixamento. Sem poder atuar na Arena em função da tragédia climática que assolou o Rio Grande do Sul, o Grêmio já mandou jogos em Curitiba e, agora, adotou o estádio Centenário, em Caxias do Sul, como "casa". Ainda, o comandante cobrou mais agilidade de quem administra o estádio gremista.
"O clube está fazendo a parte dele. A arena precisa se mexer. Essa que é a realidade. Arena precisa se mexer. Ter um pouquinho mais de boa vontade. Coisa que, infelizmente, pelo que eu tenho visto, não está tendo. E isso dificulta bastante. A gente tem uma sequência de jogos, a gente precisa da nossa casa, a gente precisa da nossa Arena, a gente precisa do calor do nosso torcedor próximo da gente."
E o próximo jogo é encarado como decisão no clube. Domingo, às 11h, o Tricolor enfrenta o Vitória, um rival direto na luta contra o rebaixamento e, neste momento, quatro pontos na frente dos gaúchos na tabela. Ídolos, os zagueiro Pedro Geromel e Walter Kannemann pediram o apoio da torcida em Caxias do Sul.
"A gente vai jogar a vida, a gente sabe que é uma final. A gente tem completa consciência da situação que o clube está, da importância de cada jogo. Então, independente onde que vai ser o jogo, domingo é em Caxias, lá no Centenário a gente vai jogar como se fosse o último jogo da nossa vida porque a gente sabe da importância do jogo", afirmou Geromel.
"Precisamos de união e da torcida. Isso está claro. Aqui, fazendo tudo o que é necessário, mais que nada, apoio do torcedor e a Arena para ontem. Depois, como falou o Pedro (Geromel), todo mundo vai dar o máximo, vai fazer o impossível. Cada um de nós jogadores individualmente tem que pegar a fome interior e dar o máximo. Acho que são essas três coisas. Depois, repito: Arena e torcida é essencial", concluiu Kannemann.

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