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Seleção Brasileira não atua em Curitiba desde 2003; relembre contexto

A Seleção Brasileira encerrará um longo jejum no jogo de sexta-feira (6) contra o Equador no Couto Pereira, em Curitiba. A partida, que ocorre às 22h, marca a volta da equipe nacional à capital paranaense após vinte e um anos. Em 2003, o Brasil enfrentou o Uruguai no estádio Pinheirão em uma partida válida pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2006, que seria disputada na Alemanha. Um jogaço, que terminou empatado em 3 x 3, e reuniu grandes craques dos dois países. Ainda sim, aquele jogo reúne dados curiosos que, certamente, voltam a tona com o retorno da Seleção ao Paraná nesta semana.


O Brasil, em 2003, iniciava a sua caminhada rumo à disputa da Copa do Mundo de 2006 como atual campeão mundial. Um ano antes, em 2002, a histórica equipe de Felipão foi campeã ao vencer todas as sete partidas que fez na Copa do Japão e da Coreia do Sul. Portanto, muitos dos craques que atuaram em Curitiba no longínquo 19 de novembro de 2003 haviam levantado a taça em solo asiático no último mês. O técnico, porém, não era o mesmo. Felipão havia deixado o cargo para treinar a seleção de Portugal e a CBF recorreu à Parreira, campeão em 1994, como o comandante da equipe.


Na equipe titular, Parreira escalou a defesa campeã em 2002, mas com uma troca do gol. Marcos, titularíssimo na Ásia, deu lugar ao promissor Dida. Porém, Cafu, Roque Júnior, Lúcio e Júnior, estes titulares com Felipão na Copa do ano anterior, seguiram como titulares. No meio de campo, novidades. Gilberto Silva atuou como volante ao lado de Renato, campeão brasileiro com o Santos no ano anterior. Kaká, ainda um menino do São Paulo e que esteve no time campeão mundial, foi titular. Ele atuou muito pouco na Ásia. Ronaldinho Gaúcho, um ícone daquela geração, não atuou neste jogo.


No ataque, a dupla campeã foi formada por Rivaldo e Ronaldo, dois dos melhores jogadores da Copa de 2002. E o centro-avante, herói do Penta, marcou dois dos três gols do Brasil naquela noite. O outro foi de Kaká. O Uruguai, por sua vez, não se entregou e também anotou três gols. Dois deles foram de Diego Forlán que, anos depois, viria a ser um dos maiores jogadores da história da Seleção celeste. Gilberto Silva (contra) também contribuiu para o empate uruguaio.


Curiosamente, o estádio utilizado naquele jogo, o Pinheirão, está esquecido. Há sujeira, falhas na pintura, falta de iluminação e mato ao invés de gramado. Outros setores do local também estão completamente abandonados, como banheiros, bares e as arquibancadas, estas em perigoso estado precário. O local recebeu grandes partidas do futebol paranaense entre o final dos anos 90 e início 2000. Foi a casa do Athletico durante a primeira reforma feita no antigo estádio da Baixada (inaugurado como Arena em 1999) mas, mais do que isso, possuiu forte relação com o Paraná Clube, que empilhou títulos no local.


Após a passagem por Curitiba, o Brasil finalizou bem as Eliminatórias e chegou à Copa de 2006 onde, ainda com Parreira treinador e alguns dos craques que aturam na cidade, teve campanha decepcionante. O time não encantou e caiu nas quartas-de-final para a França, que seria vice-campeã. O Uruguai, por sua vez, protagonizou um grande papelão, já que sequer foi ao torneio mundial na Alemanha. Foi a última vez que a equipe celeste deixou de jogar uma Copa do Mundo.




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