Hegemonia: título do Botafogo na Libertadores reforça domínio de brasileiros

O Botafogo conquistou o histórico título da Libertadores neste sábado (30), ao vencer o Atlético-MG em Buenos Aires por 3 x 1. Luiz Henrique, Alex Telles e Junior Santos marcaram os gols que garantiram a taça ao time carioca. O resultado reforça uma tendência do torneio sul-americano nos últimos anos: o domínio que os clubes brasileiros colocaram na competição. Desde 2019, todos os campeões do torneio são brasileiros. É a maior sequência de títulos brasileiros no torneio, superando o que foi visto entre 2010 e 2013.

Naquela primeira sequência, Internacional, Santos, Corinthians e Atlético-MG foram campeões da Libertadores. Os títulos do Estudiantes-ARG (em 2009) e do San Lorenzo-ARG (em 2014) quebraram a sequência. A atual começou com o título do Flamengo em 2019, passou pelos do Palmeiras em 2020 e 2021, voltou ao Flamengo em 2022 e, por fim, às inéditas taças do Fluminense em 2023 e do Botafogo em 2024.

O último time "não brasileiro" a ser campeão da Libertadores foi o River Plate-ARG, em 2018. Na ocasião, a equipe venceu o arquirrival Boca Juniors-ARG na Final (2 x 2 e 3 x 1). Aquela foi a última vez em que a Libertadores teve a realização de dois jogos na grande decisão.

A taça do Botafogo também "fecha" um ciclo de títulos deste torneio dos considerados "doze grandes times brasileiros". São Paulo, Santos, Grêmio, Palmeiras e Flamengo (cada um com três títulos), seguem sendo os maiores vencedores. Internacional e Cruzeiro (com duas taças) vem logo em sequência. Fecham o seleto grupo: Corinthians, Vasco, Atlético-MG, Fluminense e Botafogo, estes com uma Libertadores.